SOLDADO
(2020)
“Soldado” foi escrita em um 7 de setembro, narrando a história fictícia de um militar que vai à guerra e morre em batalha. De outro plano, ele envia uma mensagem aos companheiros que esperam pela sua vez de embarcar rumo à barbárie. Em tempos de quarentena e pandemia global, a música funciona como um lembrete de que é importante aprender com as experiências passadas e ouvir a razão. Dessa forma, a voz do diretor de teatro Hugo Rodas surge com tom quase fúnebre e profético.
FOGO!
(2019)
Fogo! convoca o ouvinte a se dar voz em tempos de flerte à censura, em especial através da expressão artística – materializada na analogia das pétalas como armas poéticas. Em explícito posicionamento contra a política armamentista do atual governo, O Tarot critica de forma ácida e perspicaz o panorama político atual ao narrar a gestão de uma fazenda por uma toupeira, em trecho que remete à obra “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell (1945).
A ILHA DE VIDRO
(2018)
A Ilha de Vidro é o segundo passo da viagem. Nos vemos perante A Porta – do lado de lá, o horizonte é sempre um reflexo. Olhos vestidos de lentes de aumento, direcionados para o lado de dentro. O passo final é invocar o redemoinho do lado de dentro – apenas mergulhando em si mesmo prosseguiremos viagem.
ZERO
(2016)
O Zero é o primeiro passo da viagem pelos arquétipos do baralho de tarô. É o abrir das portas. Cinco faixas traduzindo um turbilhão de sentimentos coexistentes na alma de quem tem o coração nômade. Esse álbum compacto é um convite de entrada, ainda no início da caminhada, à nossa caravana.